segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Da Semana: Disque M Para Matar.


      E a dica de filme dessa semana é Disque M Para Matar, do Alfred Hitchcock. O filme foi lançado em 1954, e foi o primeiro filme do Hitchcock a ser protagonizado pela Grace Kelly (que além de atriz entrou para a nobreza europeia depois que casou com um príncipe e virou princesa de Mônaco), que viria atuar em mais dois filmes dele, Janela Indiscreta também em 1954 e Ladrão de Casaca de 1955, além de ser o terceiro filme em cores do diretor.
      O filme é um suspense que conta a história do Tony que é um ex-jogador profissional de tênis e que descobre que a sua noiva, Margot, esta tendo um caso com outro homem, o Mark. Daí Tony marca um encontro com Charles, um colega de faculdade, e o chantageia com algumas informações sobre o seu passado para que ele mate Margot, e assim Tony possa por a mão na grana da mulher. Então os dois armam um plano, para que o Tony saia de casa e Margot fique sozinha no apartamento, e então, Charles entraria como se fosse um ladrão qualquer e estrangularia Margot; ela morreria, Tony teria um álibi, ou seja, não seria suspeito, iriam concluir que ela reagiu ao assalto e o ladrão a matou as investigações se encerrariam e Tony ficaria com a fortuna. Parece o plano perfeito não é? Mas na noite em que eles foram por em prática, algo dá errado, algo dá muito errado, e Tony tenta de todas as formas arquitetar um plano B, para que ele não saia queimado e que Margot vá presa.  Em suma, Disque M Para Matar é um excelente suspense bem Hitchcockiano, um dos meus filmes favoritos dele, gosto pra caramba e tenho certeza de que quem ainda não viu vai gostar muito, além da história fantástica, tem a atuação da diva Grace Kelly que é um espetáculo como Margot Wendice.  Então quem ainda não viu pode parar de ler a resenha AQUI, pois o próximo paragrafo é só para os que já viram, pois contém spoilers.
    O que é interessante de notar em Disque M Para Matar é que é um suspense muito envolvente, cheio de reviravoltas e cativante, apesar de ser super simples, simples no sentido de que, o filme é uma adaptação para as telas de uma peça teatral também chamada Disque M Para Matar, então o filme quase que todo se passa apenas no apartamento do Tony e da Margot, exceto na parte em que o Tony aparece no clube jogando baralho com os amigos para em seguida telefonar para sua noiva; e essa parte é interessante falar, pois é nela que está a justificativa quanto ao nome do filme, sim porque quando Charles entrou no apartamento no horário combinado, Tony ligou para o seu apartamento para que Margot saísse do quarto e fosse atender o telefone e assim, Charles (que estava escondido na cortina) a matasse, so que quem acabou levando farelo foi ele. Enfim, finalizando o post, Disque M Para Matar é o tipo de filme que quebra com aquele pensamento de suspense previsível, pois aqui temos um filme cheio de reviravoltas surpreendes da primeira a ultima cena.

P.S: Em 1998 foi lançado um remake com o nome de Um Crime Perfeito, com o Michael Douglas, a Gwyneth Paltrow e o Viggo Mortensen como o trio de protagonista, a diferença é que nesse remake, o marido vivido pelo Michael Douglas contrata o próprio amante da mulher para dar cabo dela, chantageando-o com informações importantes sobre o passado dele. Um Crime de Mestre é um bom filme, talvez em breve eu até faça um post sobre ele, mas nada que se compare a Disque M Para Matar.


Então é isso gente, fiquem com a dica do filme, Disque M Para Matar, espero que todos gostem.

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